tag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post7046670735600402072..comments2023-10-26T17:51:55.566+08:00Comments on O Protesto: Em que ficamos?Nuno Lima Bastoshttp://www.blogger.com/profile/07282429148526249186noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-55815408202376598212009-05-04T18:34:00.000+08:002009-05-04T18:34:00.000+08:00Agradeço aos leitores as últimas três mensagens, t...Agradeço aos leitores as últimas três mensagens, todas elas contributos muitos interessantes para este debate. Optei por não lhes responder logo, para deixar que aparecessem mais reacções.<br /><br />Entretanto, tendo em conta não só as mensagens aqui recebidas, como também os últimos desenvolvimentos sobre o assunto (mormente, diversas declarações publicadas nos jornais locais), julgo ser oportuno voltar a ele na minha crónica semanal do JTM. Deixo, pois, a minha resposta aos últimos três comentários para o JTM da próxima quinta-feira.<br /><br />Cumprimentos a todos e obrigado pela atenção.Nuno Lima Bastoshttps://www.blogger.com/profile/07282429148526249186noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-41170110310651554632009-04-30T17:37:00.001+08:002009-04-30T17:37:00.001+08:00Estamos de acordo sobre as premissas, mas a soluçã...Estamos de acordo sobre as premissas, mas a solução aventada pelo parece menos boa: se o Pereira Coutinho cedesse o número dois da sua lista a um compatriota "metropolitano", isso não seria visto como uma lista da comunidade mas sim como uma manobra eleitoral. O próprio já disse que a lista macaense só existe para lhe roubar votos. Já se a lista dita "macaense" incorporasse um "tuga", tal seria mais abrangente. Porém, nenhuma das duas parece genuinamente interessada em tal abertura. Do lado macaense nem sequer há um candidato credível, mas o postulado parece ser que tem de haver um, mesmo que seja um jovem desconhecido. Já do lado dos "tugas" há muitos e bons candidatos pensáveis em abstracto, com intervenção cívica, como os advogados Amélia António ou João Miguel Barros, pessoas que pensam pela própria cabeça, não têm medo, e deveriam ser cabeças de lista e não número dois.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-13257302442274162502009-04-30T17:37:00.000+08:002009-04-30T17:37:00.000+08:00Eu sou um português nascido e criado em Lisboa mas...Eu sou um português nascido e criado em Lisboa mas que já vive aqui á largos anos, com bastantes amigos macaenses.<br /><br />Penso que o Sr. Nuno Lima Bastos não está a ver a questão como ela deve ser vista.<br />Ele reivindica que numa suposta lista portuguesa o nº dois deverá ser um português de Portugal e não um macaense.<br />Em 1º lugar não conheço nenhum português de Portugal que esteja disposto a isso (será que o Sr. Nuno está disposto a ser o nº dois do Sr Coutinho?).<br />Aliás com ou sem Coutinho, não estou a ver nenhum português de Portugal que queira candidatar-se, pelo menos os mais conhecidos.<br /><br />Em 2º lugar uma lista, qualquer que ela seja, para ser eleita tem de ter votos suficientes. E em Macau ter votos suficientes significa votos de chineses, coisa que o Sr. Coutinho tem conseguido angariar, senão não teria sido eleito.<br />Acha que um português de Portugal que não fala a lingua chinesa consegue passar a sua mensagem e persuadir chineses a votarem nele?<br /><br />Os macaenses estão mais bem preparados para defender os interesses de todos os portugueses.<br />Têm conhecimentos de lingua chinesa, conhecem bem a terra, tem maior facilidade em lidar com a comunidade chinesa e um relacionamento mais íntimo com as autoridades centrais.<br /><br />Não creio que haja uma agenda macaense e interesses macaenses que colidam com os interesses de todos os outros portugueses no que diz respeito á continuação da sua vida em Macau e da relaçao entre os portugueses de Macau e a China e o Governo Central.<br /><br />E já é hora de acabar com essa distinção cretina entre macaenses e portugueses.<br />O Sr. Nuno Lima Bastos não utiliza estas palavras mas há muitos que o fazem<br />Não existem macaenses e portugueses.<br />Apenas existem portugueses.<br />Porque os macaenses também são portugueses.<br />Mesmo quando alguns adquiriram a nacionalidade chinesa, não creio que o sentimento de portugalidade tenha desaparecido, pelo menos por enquanto.Macaense de Lisboanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-57819780641842762702009-04-30T02:25:00.000+08:002009-04-30T02:25:00.000+08:00Obrigado, Silvie (e ao leitor seguinte), e também ...Obrigado, Silvie (e ao leitor seguinte), e também concordo que devíamos fugir a esse "síndroma", embora ele seja uma característica muito portuguesa (é a outra face da eterna saudade de Portugal). No entanto, julgo que isso não resolveria a questão em que se centra a minha crónica. Aliás, digo-o ali.<br /><br />Por outro lado, os próprios "macaenses" (em sentido estrito) têm emigrado aos milhares para países tão distantes como o Canadá, a Austrália ou o Brasil (além de Portugal, claro), nunca mais voltando a viver no território, nem sequer depois se reformarem. Será que os macaenses que aqui permaneceram os consideram menos da terra por isso? Parece que não, tanto que até foi criado o Conselho das Comunidades Macaenses (é claro que quem está fora não faz sombra a ninguém...).<br /><br />Já o "tuga" que aqui se fixou e contribui diariamente para a sociedade de Macau há-de ser sempre visto como um forasteiro, desde que isso convenha a certos interesses...<br /><br />Pobre História!<br /><br />PS: enquanto escrevia esta resposta, reparei que apareceu outra mensagem, do leitor Jorge. A ela darei a merecida atenção amanhã, que já se faz tarde.Nuno Lima Bastoshttps://www.blogger.com/profile/07282429148526249186noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-6200042893336872822009-04-30T01:46:00.000+08:002009-04-30T01:46:00.000+08:00Senhor Dr. Lima Bastos,
Antes éramos todos portug...Senhor Dr. Lima Bastos,<br /><br />Antes éramos todos portugueses. A dicotomia era entre reinóis e macaenses. Mais tarde, metropolitanos e macaenses.<br /><br />Como é do conhecimento geral, quando na China se refere um "pequinense" ou um "xanganês", utiliza-se a expressão "Beijing ren" ou "Xangai ren". Exactamente como em Portugal quando nos referimos a um portuense ou lisboeta.<br /><br />A fixação dos portugueses em Macau complicou a rotulagem tradicional chinesa relativa à terra de origem dos naturais de Macau.<br /><br />Deste modo, a designação "Ao Men Ren"/"Ou Mun Yan" refere-se APENAS aos chineses naturais de Macau. De entre estes, os que se convertiam à Religião Católica recebiam a designação de "tchon kao", entrado na religião/cristão novo. Os macaenses, isto é, OS EURO-ASIÁTICOS DE ASCENDÊNCIA PORTUGUESA NASCIDOS EM MACAU e na China (Hong Kong,Xangai,Cantão Tianjin)recebiam a designação "tou san", isto é, filhos da terra, locais. Resta referir a designação pouco simpática que se reservava aos portugueses não nascidos em Macau: "Ngau sok"=tio boi, "Ngau po"=mulherona vaca, "Kuai lo"= diabo gajo. Ainda que estas designações sejam também usadas pelos macaenses relativamente aos "reinóis", em circunstâncias menos agradáveis, os metropolitanos em ocasiões mal humoradas referiam-se a eles também depreciativamente chamando-os "macaios". Já em Hong Kong e Xangai, os macaenses e seus descendentes aí nascidos orgulhavam-se de serem designados por "portugueses de Hong Kong ou de Xangai", mesmo quando já não se conseguiam exprimir em Português padrão.<br /><br />Como se sabe, sempre houve macaenses em todos os estratos sociais em Portugal, sem qualquer tipo de discriminação. Já em Macau, a "cidadania macaense" plena só era conferida à primeira geração de euro-asiáticos de ascendência portuguesa aqui nascidos.<br />Esta é a tradição. E ela funda-se na dimensão da sociedade macaense. Mais selectiva devido à sua menor dimensão e à sua pluralidade étnica, de que relevava como a mais importante a herança biológica lusa. Que após 1999, juntamente com a herança cultural portuguesa, são os marcadores principais da distinção positiva que os macaenses têm recebido das autoridades chinesas.<br />Mas, é claro, quando chega o "cheirinho do poder", é natural que se reservem o direito de o disputar sem o partilharem com os "reinóis". Trata-se de um direito que lhes advém da sua filiação à terra de Macau, uma "jus solis macanensis". Não têm outra. Apenas esta. É a luta pela vida. <br />É legítimo o sentimento de pertença a Macau de um velho residente nascido nos Açores ou em Trás-os-Montes que são realidades estáveis e para onde há sempre hipótese de retorno. Tanto quanto é legítimo o sentimento de exclusividade do macaense pela terra que o viu nascer, pelo secular sentimento de precariedade pela posse de Macau pelos portugueses. <br /><br />Muitos cumprimentos.Jorge Morbeyhttps://www.blogger.com/profile/05541314186439178649noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-54292202179772886792009-04-30T00:51:00.000+08:002009-04-30T00:51:00.000+08:00Boa malha.Boa malha.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-2052749557025198482009-04-29T23:36:00.000+08:002009-04-29T23:36:00.000+08:00Parabéns pelo artigo! Tens muita razão no que argu...Parabéns pelo artigo! Tens muita razão no que argumentas, diria que concordo "quase" inteiramente com o teu ponto de vista. Penso também que está na hora de os "tugas" assumirem-se mais como Macaenses no seu sentido mais lato deixando de sofrer do eterno "síndroma da provisioriedade". <br />Um abraço!Silvienoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-2747946721616465102009-04-29T13:57:00.000+08:002009-04-29T13:57:00.000+08:00Caríssimo C.A.,
Há quanto tempo! Bons ventos te t...Caríssimo C.A.,<br /><br />Há quanto tempo! Bons ventos te tragam!<br />Obrigado pelo teu contributo. O que serás? Um português do mundo, com mais anos de Macau do que de Portugal! Quando nos reencontrarmos, é provável que falemos de Macau como quem está a falar da sua terra, mas explicar isso a certas pessoas é complicado...<br /><br />Um abraço e até qualquer dia!Nuno Lima Bastoshttps://www.blogger.com/profile/07282429148526249186noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-56976336017302955082009-04-29T13:46:00.000+08:002009-04-29T13:46:00.000+08:00Caro leitor da 1h31,
Obrigado! Quanto ao número d...Caro leitor da 1h31,<br /><br />Obrigado! Quanto ao número de listas, confesso-me mais inclinado para a sugestão que Ricardo Pinto aventou no seu editorial do Ponto Final de 27 de Março (salvo erro): Pereira Coutinho ceder o número dois da sua lista a um compatriota "metropolitano". Isso sim, seria uma lista da comunidade!<br /><br />Cumprimentos!Nuno Lima Bastoshttps://www.blogger.com/profile/07282429148526249186noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-32821096285996227822009-04-29T09:45:00.000+08:002009-04-29T09:45:00.000+08:00Estimado Nuno
Longe das crónicas de Macau, recebi ...Estimado Nuno<br />Longe das crónicas de Macau, recebi enviado por um amigo esta que subscreves. Na mouche como disse P Godinho. Subscrevo. Eu com 60 anos de idade distribuídos por Goa (10 anos), Moçambique (16 anos), Portugal (14 anos) e Macau (20 anos) o que serei? <br />Um abraço<br />C AzevedoAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/06485410506957074732noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-70786446854619067452009-04-29T01:31:00.000+08:002009-04-29T01:31:00.000+08:00Muito bem. Faltou discorrer sobre a conclusão que ...Muito bem. Faltou discorrer sobre a conclusão que parece inevitável: tem de haver três listas, ou seja, a do Coutinho, a dos «macaenses» e a dos «tugas»...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-35412856210445819152009-04-27T17:51:00.000+08:002009-04-27T17:51:00.000+08:00Caro Paulo,
Muito obrigado pelo apoio!
Grande abra...Caro Paulo,<br />Muito obrigado pelo apoio!<br />Grande abraço.Nuno Lima Bastoshttps://www.blogger.com/profile/07282429148526249186noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-55089885713674496922009-04-27T06:25:00.000+08:002009-04-27T06:25:00.000+08:00Caro Nuno,
Nunca tinha comentado nenhum dos teus "...Caro Nuno,<br />Nunca tinha comentado nenhum dos teus "posts" (o termo português "postas" continua a não me convencer...) mas não resisto a comentar este e de uma forma muito sucinta: na "mouche"!<br />Temos as nossas divergências, algumas bem conhecidas, mas, neste caso, subscrevo a 500% (se a matemática o permitir...).<br />Um abraço!Paulo Godinhonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-47382652956186205892009-04-25T17:55:00.000+08:002009-04-25T17:55:00.000+08:00Muito obrigado pelas suas palavras!
Um abraço amig...Muito obrigado pelas suas palavras!<br />Um abraço amigo.Nuno Lima Bastoshttps://www.blogger.com/profile/07282429148526249186noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7998208823791975753.post-52274690005013337442009-04-24T17:38:00.000+08:002009-04-24T17:38:00.000+08:00Caro Nuno,
Nada como chamar os ditos cujos pelos ...Caro Nuno, <br />Nada como chamar os ditos cujos pelos nomes e dizer de uma forma clara o que me muitos sentem e que por comodismo e quiça falta de coragem vai sendo sentido e dito em surdina. As coisas acontecem quando têm que acontecer, como diz um amigo meu e este seu artigo veio na hora certa, talvez ajude a clarificar as situações e a separar as águas. Os meus parabéns e o meu apoio. Aquele abraço.RGnoreply@blogger.com