Aqui ficam algumas imagens do espaço promocional de Macau no Centro Comercial Colombo, na capital portuguesa, integrado nas actividades da «Semana de Macau em Lisboa», que teve início na última sexta-feira e termina hoje.
Infelizmente, nas três vezes que por lá passei, o movimento não era muito. O calígrafo e o adivinho concentravam as atenções dos visitantes, mas julgo que a imagem de Macau merecia outra vitalidade num evento destes.
Além disso, dada a enorme comunidade de naturais de Macau e ex-residentes do território a viver actualmente em Lisboa, faria todo o sentido a organização de um evento aberto onde a comitiva do Chefe do Executivo pudesse receber os seus "concidadãos", à semelhança do que o consulado português costuma fazer quando membros do nosso Governo arribam àquelas paragens.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Pensões ilegais
Li esta norma da proposta de lei intitulada «Proibição de exploração de pensões ilegais», que o Governo da RAEM apresentou na Assembleia Legislativa (e, ao que parece, já foi aprovada na generalidade em 5 de Janeiro passado), e fiquei na dúvida se é um disparate pegado ou sou eu que não estou a ver bem as coisas...
Pelos vistos, para estarmos perante uma pensão ilegal, é preciso que se verifiquem cinco critérios cumulativos:
- Tratar-se de uma fracção autónoma não destinada a fins hoteleiros;
- Ser utilizada para proporcionar alojamento ao público;
- Os hóspedes serem maioritariamente não residentes;
- Não se conhecerem bem entre si; e
- Ocuparem a fracção com horas distintas de entrada ou de saída.
Ora, sem ter lido ainda o resto da proposta ou a sua nota justificativa (parei logo aqui...), pergunto-me: e se a maioria dos hóspedes for residente? A pensão passa a ser legal mesmo que todos os outros critérios fiquem preenchidos? E se forem não residentes, mas tiverem sido todos recrutados no mesmo lugar da mainland (numa aldeia ou numa fábrica, por exemplo) e, por isso, já se conhecerem bem? E se forem mainlanders a trabalhar todos no mesmo lugar em Macau (como é bem possível) e praticarem os mesmos horários de entrada e saída, mesmo que não se conhecessem antes?
Podia continuar, mas tenho que sair. Dão-se alvíssaras a quem me iluminar...
Nota: agradeço a simpática referência a esta posta no Delito de Opinião.
Pelos vistos, para estarmos perante uma pensão ilegal, é preciso que se verifiquem cinco critérios cumulativos:
- Tratar-se de uma fracção autónoma não destinada a fins hoteleiros;
- Ser utilizada para proporcionar alojamento ao público;
- Os hóspedes serem maioritariamente não residentes;
- Não se conhecerem bem entre si; e
- Ocuparem a fracção com horas distintas de entrada ou de saída.
Ora, sem ter lido ainda o resto da proposta ou a sua nota justificativa (parei logo aqui...), pergunto-me: e se a maioria dos hóspedes for residente? A pensão passa a ser legal mesmo que todos os outros critérios fiquem preenchidos? E se forem não residentes, mas tiverem sido todos recrutados no mesmo lugar da mainland (numa aldeia ou numa fábrica, por exemplo) e, por isso, já se conhecerem bem? E se forem mainlanders a trabalhar todos no mesmo lugar em Macau (como é bem possível) e praticarem os mesmos horários de entrada e saída, mesmo que não se conhecessem antes?
Podia continuar, mas tenho que sair. Dão-se alvíssaras a quem me iluminar...
Nota: agradeço a simpática referência a esta posta no Delito de Opinião.
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assembleia legislativa,
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
Semana de Macau em Lisboa
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