quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Pausa natalícia d'O Protesto no JTM

Para os interessados que não tenham lido a minha última crónica no Jornal Tribuna de Macau, informo que O Protesto vai parar por quatro semanas devido às festividades natalícias, regressando, expectavelmente, às páginas daquele diário no dia 15 de Janeiro.

No entanto, o "braço cibernáutico" d'O Protesto - isto é, este blogue - não pára, embora deva sofrer um significativo abrandamento durante esse período, mormente até ao dia de Natal.

Aproveito para desejar Boas Festas e Feliz Ano Novo a todos os leitores, visitantes e bloguistas de boa vontade!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O maior presépio de Macau?

No pequeno jardim em frente ao New Yaohan, foi montado o que julgo ser o maior presépio de Macau. Simples, mas com figuras em tamanho real e uma iluminação que lhe dá uma aura muito agradável à noite. Ao lado, o padrão dos descobrimentos. Ali bem perto, a estátua de Jorge Álvares, o primeiro navegador português que aqui aportou. Tudo a contrastar com a selva de cimento e vidro em que se tornou aquela zona dos Lagos Nam Van.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Largo do Senado engalanado

O cubo e o ninho, Pequim

Os dois ex-libris da última Olimpíada - o "cubo de água" e o "ninho de pássaro" -, em fotos panorâmicas de José Ho.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Cenas tradicionais de Macau

Quem circulava ontem pela Rua de São Domingos terá, provavelmente, reparado neste idoso a vender mel. Disseram-me que anda nisto há muitos anos, mas não aparecia no centro da cidade há algum tempo. Ontem, era o centro das atenções de muitos transeuntes, locais e forasteiros, que ora lhe compravam a iguaria, ora o fotografavam, ora simplesmente observavam a sua actividade. Até ficou mais intenso o ambiente de Natal que já se sente pela cidade!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Wangfujing, Pequim

Wangfujing, a principal rua de compras de Pequim, vista através da excelente óptica de Carlos Malvas:

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Fazer opinião em Macau

Nuno Lima Bastos
11 de Dezembro de 2008

No início do ano, quando o director deste jornal amavelmente me convidou para aqui escrever uma coluna semanal, eu sabia ao que vinha. Afinal, já escrevera inúmeros textos na imprensa de Macau ao longo da última década e colaborara várias vezes com a Rádio Macau, quer em programas regulares, quer em situações pontuais. Ora, quando uma pessoa se expõe desta forma perante um auditório razoavelmente alargado, a máxima “cada cabeça, sua sentença” encontra terreno fértil para florescer.
Se nem sempre é fácil ser-se franco nas relações pessoais, na comunicação social, então, esse “atrevimento” pode ser muito penalizante para o seu autor. Num meio pequeno como o nosso, ainda pior. Não é por acaso que os jornalistas locais se queixam tanto das resistências que encontram quando tentam recolher depoimentos sobre os mais diversos assuntos. A verdade é que as pessoas não querem, não gostam ou receiam falar.
Daí resulta haver um pequeno grupo de cidadãos que são os “bombeiros de serviço”: não só escrevem, frequentemente, crónicas nos jornais, como são chamados a opinar sobre tudo ou quase tudo. Independentemente da legítima gratificação pessoal que possam sentir por serem considerados vozes válidas nesta sociedade em que vivem, intervêm, antes de mais, por acreditarem que qualquer comunidade deve ser capaz de problematizar e debater as questões, só assim conseguindo evoluir saudavelmente. Procuram, então, dar o bom exemplo, em vez de se remeterem a uma cómoda e segura atitude passiva.
Depois, vem a reacção do costume, claro: «lá estão eles a se pôr em “bicos-de-pés”», «são sempre os mesmos», «querem é aparecer», «mas quem são eles para falar disto ou daquilo?» e por aí adiante. É o reino da maledicência, desporto em que, se os portugueses em geral têm grande fama, os de Macau são verdadeiros campeões. Façam disto um desporto olímpico e não faltarão candidatos às 150 000 notas que Guo Jing Jing e os seus pares receberam no Verão passado.
Isto recorda-me, por exemplo, um 10 de Junho em que fui convidado por um jornal para escrever um pequeno comentário alusivo à data. Escolhi falar de uma das coisas de que mais nos queixamos ano após ano: dos representantes do Governo português que aqui aterram de pára-quedas, pespegando-nos com discursos inenarráveis e fazendo promessas nunca cumpridas. E apelei a que houvesse outro empenho de Lisboa nas celebrações desse ano. Outras pessoas que receberam o mesmo convite optaram por falar do hastear da bandeira, do entoar do hino nacional ou das belas vistas da varanda da residência oficial do cônsul. Resultado: às palavras dos outros, ninguém se referiu; eu, pelo contrário, que disse o que tantos de nós pensam, tive direito a um editorial a me desancar!
Peguemos num exemplo bem mais sério: o caso Ao Man Long. Durante anos, ouvimos dois ou três deputados a se queixarem energicamente do que se passava com as obras públicas do território: orçamentos em derrapagem, ajustes directos questionáveis, auditorias que não se realizavam, etc. Chamaram-lhes tudo e mais alguma coisa. Se alguém como eu tivesse ousado pegar na caneta e escrever um artigo de opinião em apoio a essas vozes isoladas, teria sido crucificado, imagino. No entanto, em surdina, o ex-governante era já comummente alcunhado de “o pataquinhas”, tão generalizada que era a sua imagem de corrupto. Quando foi condenado, muitos dos que sempre haviam censurado a postura incisiva desses parlamentares apressaram-se a afirmar, em tom de grande sapiência, que a justiça funcionara e estava, assim, provado que o sistema funcionava mesmo! Tudo muito simples.
Falando, ainda, em governantes, dizia-me um amigo, um dia destes, que os Secretários do Governo que mais críticas recebem na Assembleia Legislativa são sempre os da Segurança e da Administração e Justiça, porque são os únicos que não têm subsídios para distribuir. E é capaz de ter razão, a avaliar pelas intervenções de alguns deputados, que mudam de tom de voz do dia para a noite consoante o Secretário que lhes aparece à frente no hemiciclo durante os debates das Linhas de Acção Governativa. Esta é outra das máximas de Macau: nunca criticar abertamente quem nos pode dar subsídios, por muitas asneiras que faça ou muito incompetente que seja. De preferência, critiquem-se os que os criticam...
Em suma, e perante este cenário que dificilmente melhorará num espaço de tempo previsível, restam-me duas opções: ou deixar de fazer opinião ou passar a escrever sobre gastronomia, paisagens, música, filmes, videojogos, o Burkina Faso ou outros temas do género (isto é, muito válidos, mas inócuos). De outra forma, arrisco-me a ser, cada vez mais, um proscrito, um indivíduo na “lista negra”, uma pessoa junto de quem não convém falar de certos assuntos e outros “piropos” que tenho ouvido por estes dias. Não é que não soubesse já, mas sempre esperei mais discernimento por parte de algumas pessoas. Deve ser da humidade...
O Protesto vai, agora, fazer uma pausa natalícia, regressando, expectavelmente, em meados de Janeiro. Os votos de um Santo Natal para todos os leitores de boa vontade!

PS: meu caro Marques da Silva, lamento imenso ter-te «pretensamente» elogiado na minha última crónica. Nunca pensei que um tributo público e sincero ao que acreditava serem as qualidades pessoais e profissionais de alguém pudesse ser tão mal interpretado ou constituir um problema. De facto, o meu quadro de valores deve andar completamente às avessas. Ou, então, sou muito ingénuo.

Nota: quero expressar o meu agradecimento ao Bairro do Oriente não só pela inclusão desta crónica nas suas «Leituras» da semana, mas especialmente pelas suas palavras de apoio na posta «A opinião e as elites». Espero regressar a este assunto nos próximos dias.

Lojas de informática em Hong Kong

Na sequência de uma posta anterior, têm-me perguntado como chegar ao Golden Shopping Centre (conhecido, hoje em dia, por Golden Computer Centre e Golden Computer Arcade), em Sham Shui Po, e que outros locais em Hong Kong recomendo para compras de material informático, consolas, acessórios e videojogos.

Como já disse, o Golden é a "Meca" dos computadores, ao ponto de já o ter visto referenciado em publicações americanas do ramo, ainda que nem sempre pelas melhores razões (antigamente, era muito associado à pirataria informática). É muito fácil chegar lá a partir de Macau: ao desembarcar de jetfoil em Sheung Wan, na ilha de Hong Kong, é apanhar o metro (só há uma linha ali) e mudar em Central ou Admiralty para a linha vermelha, na direcção de Tsuen Wan. Depois, é só seguir o mapa acima, estar atento às estações e sair em Sham Shui Po. Aqui chegado, e para facilitar as coisas, convém ir para a rua pela saída D2, que vai dar exactamente ao cenário da foto abaixo: as entradas dos dois centros comerciais que ocupam praticamente todo o quarteirão vulgarmente designado por Golden.

Outra boa opção é o Mong Kok Computer Centre (saída E2 da estação de metro do mesmo nome), igualmente muito movimentado ao fim-de-semana.

Para quem tem fobia das multidões e não se importa de pagar um pouco (ou muito) mais, as alternativas a considerar são o Wan Chai Computer Centre (saída A4 da estação de metro do mesmo nome), a Windsor House (saída E da estação de metro de Causeway Bay, em direcção ao Victoria Park. Fica mesmo em frente à loja da Ikea) e a Star House, em frente ao Star Ferry de Tsim Sha Tsui (saídas C ou E desta estação de metro).

Todas as estações de metro relevantes estão assinaladas no mapa acima.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Lan, Pequim

O bar-restaurante Lan, em Pequim, desenhado pelo famoso Philip Stark, talvez o espaço nocturno mais atraente que já conheci:

(fotografias de José Ho)

(fotografias de Carlos Malvas)

(fotografias de Catarina Cortesão Terra)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Formigueiro humano

Que Hong Kong tinha demasiada gente, já eu sabia. Que era complicado andar em certas zonas comerciais nesta época festiva, também já sabia. O que eu não sabia é que decorria ontem o Hong Kong Computer Festival, mesmo em frente à "Meca" da informática, o Golden Shopping Centre (conhecido, hoje em dia, por Golden Computer Centre e Golden Computer Arcade), em Sham Shui Po, ponto de paragem habitual das minhas idas à região administrativa especial vizinha.

Resultado: as ruas apresentavam o aspecto que se pode ver nestas duas fotografias - um verdadeiro formigueiro humano, tão compacto que a polícia teve que vedar a zona e controlar os acessos ao espaço onde decorria a feira tecnológica.

Nesta altura, para quem vai a Kowloon, o melhor parece ser não passar de Tsim Sha Tsui (em baixo)...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Livraria Bloom de volta

A livraria Bloom (versão Yellow) está de volta, na Calçada da Igreja de São Lázaro, n.º 8, e com a promessa de abrir um novo espaço mais próximo do centro da cidade. O Protesto deseja-lhe as maiores felicidades e fica a aguardar o arranque do novo projecto (com a promessa de visitar a Bloom Yellow logo que possível).

Cerejeira em Macau

Na última sexta-feira, a Avenida Almeida Ribeiro esteve especialmente animada com a inauguração da department store Cerejeira, no edifício comercial da esquina com a Rua Central. Um prédio que não tinha bom aspecto, apesar de relativamente recente, mas que sofreu um profundo face lift e parece estar agora a ganhar nova vida.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O artigo 23 na TDM

Videonotícias da TDM e programas da Rádio Macau sobre a regulamentação do artigo 23.º da Lei Básica:

Esta lista será actualizada sempre que estiverem disponíveis mais videonotícias no sítio da TDM na Internet.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

E agora?

Nuno Lima Bastos
4 de Dezembro de 2008

E pronto, terminou no domingo passado o prazo de quarenta dias que o Governo de Macau deu aos seus concidadãos para se pronunciarem sobre o projecto de «Lei relativa à defesa da segurança do Estado». Continuo a entender que foi incompreensivelmente curto, em especial pela importância das matérias envolvidas. Se normas penais que podem atirar uma pessoa para o calabouço durante 25 anos e vedar-lhe o exercício de funções públicas por outros vinte – na prática, “matando-a” politicamente – só merecem quarenta dias de reflexão pública, então não sei mesmo o que é importante para os nossos governantes e para os políticos, dirigentes associativos e opinadores que consideraram desnecessário o alargamento da fase de consulta pública ou até se lhe opuseram.
Na sua recente passagem por Macau, Leung Kwok-hung, o polémico deputado do Legislative Council de Hong Kong mais conhecido por Long Hair, recordou que os habitantes da sua região administrativa especial só começaram verdadeiramente a reagir contra a prevista regulamentação do artigo 23.º da Lei Básica cerca de três meses após o projecto de Tung Chee Hwa ter visto a luz do dia. E assim sucedeu, de facto: o articulado foi apresentado em 24 de Setembro de 2002 e a sua primeira contestação nas ruas deu-se a 15 de Dezembro, num crescendo que culminou com a mega-manifestação de 1 de Julho seguinte. Afinal, e apesar de o documento de consulta do projecto de Macau não fazer, estranhamente, uma única referência ao frustrado processo legislativo de Hong Kong, talvez o nosso Executivo tenha mesmo tido em conta a malfadada experiência vizinha quando estabeleceu este apertado prazo entre nós... Foi isso que insinuou o Long Hair e tenho para mim que não andará longe da verdade, por muitas sondagens que andem por aí a “encomendar” aos kaifong e a outros.
Quanto às sugestões e comentários enviados para a página na Internet criada para o efeito pelo Governo, continuamos sem saber, no momento em que escrevo esta crónica, o que sucedeu no último dia de consulta, 30 de Novembro. Presumo que tenham, literalmente, “chovido” os contributos, uma vez que três dias úteis não foram ainda suficientes para a sua divulgação. A minha apressadíssima prestação (confesso) foi enviada a três minutos da deadline e sei de outros casos semelhantes. Esperemos, pois, que tudo seja tornado público até ao final desta semana.
Depois, haverá que aguardar (im)pacientemente pelo texto que vai dar entrada na Assembleia Legislativa. E será então que poderemos avaliar com maior justeza da boa fé dos nossos dirigentes quando decidiram levar a cabo a consulta pública. É que é relativamente fácil produzir um documento como aquele livrinho verde, imbuído de uma linguagem patriótica espúria em vez de aprofundar as explicações técnicas, organizar umas sessões públicas sujeitas a marcação obrigatória de lugar com uma semana de antecedência – até para intervir, Santo Deus! –, divulgar num website as notícias saídas nos jornais e os comentários recebidos, introduzir duas ou três alterações mínimas ao projecto original, enviá-lo para um hemiciclo com a composição e o registo passado que todos conhecemos e, no fim de tudo, reclamar os louros de um processo supostamente muito participativo, onde toda a gente pôde intervir e todos os contributos válidos foram devidamente ponderados... Espero estar redondamente enganado e ter que me vir retractar em breve. Fá-lo-ia com todo o prazer!
A terminar, uma justa palavra de reconhecimento para o meu amigo António Marques da Silva, o assessor da Secretária para a Administração e Justiça que tem a “batata quente” em mãos. Li a sua crónica na imprensa de ontem, onde falava de salamandras viscosas. Não sei a quem se referia – e sempre advoguei que, nestas coisas, devemos tratar os “bois” pelos nomes –, nem o que o terá levado a escrever palavras tão azedas. Posso e devo, no entanto, testemunhar a sua disponibilidade e abertura na discussão de tão sensível assunto em muitos momentos ao longo do último mês. Estivemos numa espécie de frente-a-frente na Rádio Macau numa altura em ainda mais ninguém parecia disponível para dar a cara – e que acredito ter servido, por isso, para motivar outras iniciativas e intervenções posteriores. Participou no debate organizado pelo Hoje Macau. Foi um dos dois oradores do debate promovido pela Associação dos Jornalistas de Língua Portuguesa e Inglesa de Macau. Em todas essas circunstâncias, dele discordei humildemente em diversas questões jurídicas e não tão humildemente em outras tantas questões políticas. Em todas essas situações, sempre reagiu com lealdade e genuíno empenho em contribuir para a clarificação e aperfeiçoamento das soluções legislativas, não obstante a sua muito ingrata posição profissional. Tivessem todos a mesma atitude e, certamente, muitas asneiras teriam sido evitadas ao longo desta primeira década de RAEM. Só lhe peço é que mantenha o mesmo empenho, porque a campanha está ainda a aquecer...

Notas: uma vez mais, agradeço ao Bairro do Oriente a menção desta crónica na sua rubrica «Leituras» da semana, assim como a recomendação feita à minha posta acima («O artigo 23 na TDM»). Aproveito, igualmente, para agradecer a referência do Exílio de Andarilho aO Protesto na sua posta «Pela Blogosfera».

A liberdade também se defende na rua...

(Hong Kong, 1 de Julho de 2003)

(Hong Kong, 9 de Julho de 2003)

Abusos da vizinhança

Com perdão pela má qualidade das imagens, eis dois bons exemplos dos típicos abusos dos nossos vizinhos em Macau: a instalação de portas avançadas, que galgam metros nos corredores dos edifícios, e a colocação de roupeiros e sapateiras também nesses corredores. Felizmente, os vizinhos do meu piso "apenas" cometeram o primeiro pecadilho. Se eu apanhasse um destes armários mesmo junto à minha entrada de casa, não sei, não...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Luxo sem etiqueta

Este vídeo foi produzido pelo conceituadíssimo The Washington Post. Recebi-o de um amigo, com o seguinte texto:

«O homem desceu numa estação do metro de Washington DC vestindo jeans, camisa e boné, encostou-se próximo da entrada, tirou o violino do estojo e começou a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali passava, na hora de ponta matinal. Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.

Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de três milhões de dólares.

Alguns dias antes, Bell tocara no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam cem dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, pretendia lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

A conclusão: só damos valor às coisas, nomeadamente à arte, quando contextualizadas. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta. Apenas uma mulher o reconheceu...»

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sondagens...

Segundo os resultados de um inquérito divulgado há dias pelos Kaifong, 92% dos residentes de Macau apoiam a iniciativa governamental de avançar com a «Lei de defesa da segurança do Estado». Partilho da estranheza do Bairro do Oriente em relação a este e outros números saídos daquele inquérito, ou não parecessem "cozinhados" à exacta medida das pretensões do Governo local.

Neste fórum da CTM, por exemplo, quase 75% das pessoas votaram contra a regulamentação do artigo 23.º da Lei Básica...