Depois de, na quinta-feira passada, eu ter escrito aqui que a lista Voz Plural estava umbilicalmente ligada aos antigos projectos eleitorais Macau Sempre e Por Macau, José Rocha Dinis expressou idêntico entendimento no «Contraponto» (programa semanal da Rádio Macau) do dia seguinte (3 de Julho).
Segundo o director do Jornal Tribuna de Macau, «até agora, o que foi dito do programa [da Voz Plural] não acrescenta um milímetro àquilo que tem sido a teoria desta lista [a Macau Sempre/Por Macau]» (aos 26'20" do programa) e «foram as mesmas pessoas do passado que fizeram esta lista» (aos 35'44").
No programa radiofónico, Ricardo Pinto, director do Ponto Final, lamentou haver «uma estratégia de controlo da informação» dentro da Voz Plural, queixando-se de que «as pessoas [os candidatos] não tinham abertura para falar» quando tentou abordá-las (entre os 24'10" e os 25'52" e entre os 27'29" e os 29'56").
Coincidência ou não, José Miguel Encarnação queixou-se precisamente do mesmo no seu artigo «Macau Refogado», da última edição d'O Clarim (com o subtítulo «"Voz Plural" silencia candidato»).
Neste «Contraponto», Carlos Picassinos, director do Hoje Macau, foi quem se mostrou mais generoso para com a nova lista, admitindo, no entanto, que as hipóteses de eleger um deputado eram nulas: «sobre o resultado, não tenho dúvidas nenhumas» (aos 30'19").
Ficam as opiniões destes quatro jornalistas à consideração de quem de direito (e dos eleitores, naturalmente).
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Diga lá outra vez (II)
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