quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O pós-antologia

As minhas crónicas «Antologia da transparência», publicadas no Jornal Tribuna de Macau ao longo das últimas onze semanas, cobrem o período entre o rebentamento do escândalo da Fundação Jorge Álvares, por volta de 14 de Janeiro de 2000, e a divulgação das conclusões do relatório da comissão que Edmund Ho nomeou para investigar o caso, em finais de Março seguinte.

Depois disso, continuaram a sair inúmeros artigos sobre o tema na imprensa local e de Portugal, alguns dos quais tenciono aqui reproduzir. O editorial do Ponto Final de 14 de Abril de 2000 é um deles:

PS: quem discordar do que tenho escrito n'O Protesto - seja na minha coluna do JTM, seja neste blogue -, está, como é óbvio, inteiramente à vontade para tornar pública essa discordância. Estou certo de que o JTM, até em nome do direito de resposta, não negará espaço a tais vozes. Da minha parte, fica igualmente assegurada a publicação neste blogue de qualquer mensagem devidamente identificada que me seja dirigida sobre o assunto.

Por isso, meus senhores, em vez de andarem a transmitir ao director do JTM queixinhas e ameaças em surdina contra os meus textos, assumam-se, dêem a cara e exponham a vossa versão dos factos, tal como eu apresentei a minha perspectiva - que, em consciência, acredito corresponder à verdade - do que investiguei e analisei. Os leitores tirarão, depois, as suas conclusões.

Uma última nota: a cobardia é uma coisa muito feia, que em nada dignifica o ser humano, e os cobardes não me intimidam. Aliás, já fui alvo de tantas cobardias, antes e depois de 99, que já estou como que "vacinado" contra elas. Será possível que ainda não tenham percebido isso?

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