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Não faço ideia do que lhe possa ter acontecido. Faleceu? Foi levado pelas autoridades para algum lar? Para o hospital? Alguém sabe alguma coisa?
Decerto que a sua condição era chocante e se justificava, há longo tempo, o seu amparo por uma entidade competente, mas não posso deixar de notar que essa intervenção pública, a ter acontecido, só se concretizou quando o Largo do Senado ia ser objecto de grande visibilidade mediática (e de uma grande enchente de turistas), por via da passagem do símbolo olímpico. Afinal, o facho não chegou a percorrer aquele ex-libris da cidade, mas o homenzinho eclipsou-se, aparentemente, de vez.
Actualização em 20 de Maio: segundo o blogue Bairro do Oriente, o vetusto indigente está de regresso ao seu poiso habitual. É caso, então, para se perguntar: como é que uma pessoa naquele estado de absoluta degradação consegue desaparecer completamente por três semanas e regressar depois à "base"? Teremos que chamar os agentes especiais Dana Scully e Fox Mulder, dos X Files, para resolverem este insondável mistério?
2 comentários:
Já tinha deixado uma posta sobre o assunto há dois anos, no anterior blogue. Seja onde for que o senhor foi parar, o mais incrível foi o tempo em que demoraram a aperceber-se daquela triste realidade mesmo no centro histórico de Macau. Agora está muito melhor, sem dúvida, mas ainda se consegue sentir um pouco do cheiro.
Abraço e parabéns pelo artigo de hoje.
Obrigado e um abraço.
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