terça-feira, 1 de julho de 2008

Videojogos

Porque a vida não é só trabalho - aliás, devemos trabalhar (bem) para viver (bem) e não viver para trabalhar, que é uma coisa desprovida de qualquer sentido -, tenciono começar a dedicar algumas postas esporádicas a um dos meus hobbies: os videojogos (originais, que não compro pirataria e faço ponto de honra nisso, embora não deixe de censurar os preços verdadeiramente abusivos destes artigos em países como Portugal). Idealmente, devia reservar um blogue separado para o efeito, mas convenhamos que dá bem mais trabalho criar e manter dois blogues distintos. Além disso, manter tudo junto ajuda a suavizar o tom marcadamente crítico d'O Protesto...

2 comentários:

Anónimo disse...

Ora veja bem o que a sã concorrência faz:
Com "Pirataria a Rodos", temos originais acessíveis sem que as produtoras percam dinheiro. Só não ganham tanto como quando têm condições monopolistas.

Nuno Lima Bastos disse...

Esse é um argumento recorrente quando a questão da pirataria é debatida, mas a "doutrina" divide-se. Olhando para um país como a Tailândia, onde a pirataria é omnipresente e se compram jogos de computador originais por pouco mais de cem patacas, incluindo títulos recém-lançados, tenderia a aceitar o argumento como válido. No entanto, há outros países onde a abundante pirataria não parece produzir esse efeito nos preços dos produtos originais. Aliás, as editoras de videojogos queixam-se de que as enormes perdas que sofrem com a contrafacção as impedem de vender os seus títulos a preços mais acessíveis, o que até faz sentido numa lógica de funcionamento de economias de escala.
Para rentabilizar os seus investimentos, as editoras costumam tentar lançar versões de cada jogo para as diferentes plataformas (PC, Xbox 360, PS3, Wii, etc.), mas algumas delas estão a começar a abdicar das versões para PC por causa da pirataria. Preferem lançar só versões para consolas, uma vez que são muito mais difíceis de copiar, especialmente no caso das consolas de última geração. Quem perde com isto? O consumidor.
Enfim, este é um assunto que dá pano para muitas mangas. Pode ser que lhe venha a dedicar um artigo mais detalhado na minha coluna semanal do JTM.

Cumprimentos.